sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A certeza do divino




“Através de meus graves erros
que um dia eu talvez os possa mencionar sem me vangloriar deles
é que cheguei a poder amar.
Até esta glorificação: eu amo o Nada.
A consciência de minha permanente queda me leva ao amor do Nada.
E desta queda é que começo a fazer minha vida.
Com pedras ruins levanto o horror, e com horror eu amo.
Não sei o que fazer de mim, já nascida, senão isto:
Tu, Deus, que eu amo como quem cai no nada.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário