quinta-feira, 25 de junho de 2009

Muito mais



Do que foi e do que não foi
Há muito mais em mim
Do que em ti
Das promessas feitas, das desfeitas,
Das que ficaram por cumprir
Há muito mais em mim
do que em ti
Do tempo ao contratempo
Do que sonho, do que invento
Do que vivo e convivo
Do que penso e repenso
Há muito mais em mim
do que em ti
E no entando, a ti me entreguei
E me entregaria novamente
Eterna e infinitamente
E pouco importa que depois partas
(ou me partas)
Porque eu sei:
Há muito mais em mim
Do que em ti!

Caco Maciel

terça-feira, 16 de junho de 2009

Homicídio



Fechem minha boca...
porque quero gritar teu nome.

Tapem meus ouvidos...
porque quero te ouvir.

Cubram meus olhos...
porque quero te ver.

Amarrem minhas mãos...
porque quero te tocar.

Prendam meus pés...
porque quero te encontrar.

Contenham meu corpo...
porque quero te entregar.

Transpassem meu coração...
porque quero te amar.

Arranquem, por fim,minha alma...
porque já não serei mais eu...


Silvia Munhoz

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Certezas


Não quero alguém que morra de amor por mim...
Só preciso de alguém que viva por mim,
que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,
quero apenas que me ame,
não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que
todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem,
o importante pra mim é saber que eu,
em algum momento, fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível...
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso
estampando em meu rosto,
mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz
para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...
e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém
também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas
renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou,
não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo,
que abusa demais dos bons sentimentos
que a vida lhe proporciona,
que dê valor ao que realmente importa,
que é meu sentimento...
e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude,
para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer,
quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...
Que ele é superior ao ódio e ao rancor,
e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar,
amanhã será outro dia,
e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos,
talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança
ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente
teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa,
de poder dizer a alguém o quanto ele é
especial e importante pra mim,
sem ter de me preocupar com terceiros...
Sem correr o risco de ferir uma ou
mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia,
poder dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe,
que vale a pena se doar às amizades a às pessoas,
que a vida é bela sim,
e que eu sempre dei o melhor de mim...
e que valeu a pena.



Mario Quintana



Não levante a espada
sobre a cabeça
de quem te pediu
perdão...

Machado de Assis




Fizeram a gente acreditar que amor mesmo,

amor pra valer, só acontece uma vez,

geralmente antes dos 30 anos.

Não contaram pra nós que amor não é acionado,

nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um

de nós é a metade de uma laranja,

e que a vida só ganha sentido quando

encontramos a outra metade.

Não contaram que já nascemos inteiros,

que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a

responsabilidade de completar o que nos falta:

a gente cresce através da gente mesmo.

Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada

"dois em um": duas pessoas pensando igual,

agindo igual, que era isso que funcionava.

Não nos contaram que isso tem nome: anulação.

Que só sendo indivíduos com personalidade própria

é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é

obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.

Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados,

que os que transam pouco são confiáveis,

e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.

Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz,

a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.

Não nos contaram que estas fórmulas dão errado,

frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.

Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente.

Cada um vai ter que descobrir sozinho.

E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo,

vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.




(autoria desconhecida)



Há grandes homens

que fazem com que todos

se sintam pequenos.

Mas o verdadeiro grande homem

é aquele que faz com que todos

se sintam grandes.


Bons amigos



Abençoados os que possuem amigos,
os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede,
não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos,
os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala,
não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos,
os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos
que acreditam na tua verdade ou te
apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!





domingo, 14 de junho de 2009


Quero sempre poder ter um sorriso
estampando em meu rosto,
Mesmo quando a situação não for muito
alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz
para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...
E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém
também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas
renúncias e loucuras, alguém me valoriza
pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo,
que abusa demais dos bons sentimentos que a
vida proporciona,
que dê valor ao que realmente importa,
que é meu sentimento...
e não brinque com ele.


(Mário Quintana)

sábado, 13 de junho de 2009

Estes versos


Estes versos não foram escritos como tantos
nas minhas horas sós, nas madrugadas
da lembrança...


Escrevi-os em teu corpo, e os dizia ao teu lado
ao teu ouvido
com os lábios em teus cabelos,
sem perceber que eram versos...


Foste tu que os encontraste em seu canto
que acreditaste neles,
(e, quem sabe? por vaidade)
te punhas a repeti-los para que não se perdessem...


Estes versos não eram para ser escritos,
não sabiam sequer que eram versos,
eram apenas palavras de amor que tu recolheste
como um punhado de flores silvestres sem nome...


Simples palavras de amor que colheste, e em tuas mãos
desabrocharam sua inútil perenidade,
quando tinham nascido para morrer pelo chão
como as coisas efêmeras...


Agora
estes versos, que não eram versos, que eram simplesmente
palavras de amor,
são versos
de dor.




(Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro

"Os mais belos poemas que o amor inspirou"

Vol. IV- 1º edição 1965)



Passa uma borboleta



Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.


(do "Guardador de Rebanhos" - Alberto Caeiro)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A felicidade


Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
e tudo se acabar na quarta feira

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noitePassando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Prá que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor

Tristeza não tem fim
Felicidade sim


Composição: Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes

E agora José?




José


E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?


Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?


E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?


Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?


Se você gritasse,

se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse
Mas você não morre,
você é duro, José!


Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?


Carlos Drummond de Andrade






Visão de Clarisse Lispector


Clarice,
veio de um mistério, partiu para outro.
Ficamos sem saber a essência do mistério.
Ou o mistério não era essencial,
era Clarice viajando nele.

Era Clarice bulindo no fundo mais fundo,
onde a palavra parece encontrar
sua razão de ser, e retratar o homem.

O que Clarice disse, o que Clarice
viveu por nós em forma de história
em forma de sonho de história
em forma de sonho de sonho de história
(no meio havia uma barata
ou um anjo?)
não sabemos repetir nem inventar.
São coisas, são jóias particulares de Clarice
que usamos de empréstimo, ela dona de tudo.

Clarice não foi um lugar-comum,
carteira de identidade, retrato.
De Chirico a pintou? Pois sim.

O mais puro retrato de Clarice
só se pode encontrá-lo atrás da nuvem
que o avião cortou, não se percebe mais.

De Clarice guardamos gestos. Gestos,
tentativas de Clarice sair de Clarice
para ser igual a nós todos
em cortesia, cuidados, providências.
Clarice não saiu, mesmo sorrindo.
Dentro dela
o que havia de salões, escadarias,
tetos fosforescentes, longas estepes,
zimbórios, pontes do Recife em bruma envoltas,
formava um país, o país onde Clarice
vivia, só e ardente, construindo fábulas.

Não podíamos reter Clarice em nosso chão
salpicado de compromissos. Os papéis,
os cumprimentos falavam em agora,
edições, possíveis coquetéis
à beira do abismo.
Levitando acima do abismo Clarice riscava
um sulco rubro e cinza no ar e fascinava.

Fascinava-nos, apenas.
Deixamos para compreendê-la mais tarde.
Mais tarde, um dia... saberemos amar Clarice.



Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 11 de junho de 2009

I carry your heart with me


I carry your heart with me

I carry your heart with me (I carry it in my heart)
I am never without it (anywhereI go you go, my dear;
and whatever is done by only me is your doing, my darling)
I fear
no fate (for you are my fate, my sweet) I want
no world (for beautiful you are my world, my true)
and it's you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you
here is the deepest secret nobody knows
(here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life;
which grows higher than
the soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart
I carry your heart (I carry it in my heart)





(tradução do poema acima)


Eu carrego seu coração comigo



eu levo seu coração comigo (eu o levo no meu coração)
eu nunca estou sem ele
(onde quer que eu vá você vai, minha querida;
e o que é feito só por mim é seu feito, minha amada)
não temo
o destino (pois você é meu destino, meu encanto)
não quero
nenhum mundo
(pela beleza de você ser meu mundo, minha verdade)
e você é tudo o que a lua sempre representou
e tudo que um sol irá louvar será você
eis o maior segredo que ninguém conhece
(eis a raiz da raiz e o broto do broto
e o céu do céu de uma árvore chamada vida;
que cresce além do que a alma sonharia
ou a mente poderia esconder)
e este é o milagre que mantém as estrelas afastadas
eu levo seu coração (eu o levo no meu coração)



quarta-feira, 10 de junho de 2009

Meus versos, onde estão?


Meus versos, onde estão ?
Na folha de papel, molhada
pela lágrima que teima em cair...
Na memória que impiedosamente
se apaga?

Meus versos estão em
Minh'alma ja cansada,
que vive em busca de conforto.
Os tais versos...
Que transformam meu universo
em versos...

Chegará o dia que de ti viverei,
dele me alimentarei,
E quando esse dia chegar,
saberei que somente de ti precisei,

Os tais versos que não encontro
apenas pra dizer
o quanto te amei...

Ah meus versos...



Bell Rodrigues

               

AUSÊNCIA



Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida

E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.





Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.

Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.

Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.




Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.

Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.

Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.

Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.

Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.

E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas

Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.






Vinícius de Moraes

                         Retrato


"Eu não tinha este rosto de hoje,

assim calmo, assim triste, assim magro,

nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,

tão paradas e frias e mortas;

eu não tinha este coração que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,

tão simples, tão certa, tão fácil:

Em que espelho ficou perdida a minha face?"


                          Desencanto





Eu faço versos como quem chora
De desalento. . . de desencanto. . .

Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue.
Volúpia ardente. . .

Tristeza esparsa... remorso vão...

Dói-me nas veias.
Amargo e quente,

Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,

Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

– Eu faço versos como quem morre.




Sorri quando a dor te torturar...

Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doloridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz...



Charles Chaplin

Como dizia o poeta...


Quem já passou por essa vida e não viveu

Pode ser mais, mas sabe menos do que eu

Porque a vida só se dá pra quem se deu

Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu

Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não

Não há mal pior do que a descrença

Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão

Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair

Pra que somar se a gente pode dividir

Eu francamente já não quero nem saber

De quem não vai porque tem medo de sofrer

Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão

Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não.


Vinícius de Moraes

terça-feira, 9 de junho de 2009


"...Vejo melhor os rios quando vou contigo
Pelos campos até à beira dos rios;
Sentado a teu lado reparando nas nuvens
Reparo nelas melhor
Tu não me tiraste a Natureza...
Tu mudaste a Natureza..."



Fernando Pessoa

Pode ser...


Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Albert Einstein